Poucas coisas podem ser mais prejudiciais à saúde quanto conviver com uma rotina de noites mal dormidas.
Segundo Organização Mundial da Saúde (OMS), quase metade da população mundial (45%) apresenta algum tipo de problema relacionado ao sono.
Entre estes distúrbios, um dos mais perigosos é a apneia do sono, doença crônica causada pela obstrução parcial, ou mesmo total, das vias respiratórias durante o descanso noturno, levando a diversas situações de bloqueio respiratório. Para piorar, estima-se que até 90% das pessoas nessa condição não sejam diagnosticadas e tratadas, o que pode, entre outras consequências negativas, levar ao surgimento, ou agravamento, de quadros de depressão e doenças cardiovasculares.
Vários podem ser os fatores responsáveis pelo surgimento deste problema, desde a obesidade, até a anatomia da cabeça e pescoço da pessoa. Por isso, para identificar quem sofre deste mal, é preciso estar atento a sintomas como:
- Ronco frequente e irregular;
- Despertar noturno com sensação de sufocamento;
- Dor de cabeça ao acordar;
- Redução da capacidade de concentração;
- Alterações frequentes de humor;
- Sonolência ao longo do dia;
- Boca seca;
- Garganta dolorida após o sono;
O tratamento para a apneia do sono pode ser feito de diversas formas, que incluem desde alterações no estilo de vida, a intervenções cirúrgicas. Para saber qual é o melhor caminho para cada caso, é essencial consultar um médico e iniciar o tratamento.