A nova variante do coronavírus está circulando no Brasil faz um tempo, mas o que sabemos sobre ela?
É comum durante uma pandemia que o vírus sofra mutação quando transmitido de pessoa para pessoa. Por isso, é importante que os cientistas acompanhem as infecções apresentadas nos pacientes para determinar a gravidade do problema.
No Brasil, a primeira região a detectar a nova cepa do vírus foi em Manaus, no Amazonas. Com grande número de internados pela doença, o sistema de saúde do município entrou em colapso. A falta de oxigênio nos hospitais gerou inúmeras mortes.
No vírus encontrado no país, as mudanças ocorreram nos genes que codificam a espícula (spike), uma estrutura que fica na superfície do vírus e permite que ele invada células do nosso corpo, tornando-o mais infeccioso.
Em São Paulo, o Instituto Adolfo Lutz identificou três casos de coronavírus com a variante do Amazonas, mas, ainda não há comprovação científica de que a variante de Manaus seja mais transmissível em comparação com a versão do vírus que predomina no país.
Vale destacar que as medidas de prevenção precisam ser mais rígidas devido ao alto contágio. É importante que todos continuem usando máscaras, álcool em gel, mantenham o respeito ao distanciamento social e higienização frequente das mãos.