Hospital Metropolitano conscientiza visitantes sobre câncer infantojuvenil

Sendo um hospital que atende média e alta complexidades em trauma e queimados, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) tem a missão de promover a saúde pública. Em função disso, a unidade fez uma ação alusiva ao Dia Internacional de Luta contra o Câncer na Infância, lembrado no dia 15 de fevereiro.

A colaboradora Emanoella Mesquita, que tem pós-graduação em Enfermagem Oncológica, ministrou uma palestra para aproximadamente 40 pessoas, entre visitantes, acompanhantes e colaboradores da unidade de saúde, tendo como tema o diagnóstico precoce do câncer infantil. Foram distribuídos panfletos que alertam para os sinais de câncer infantojuvenil, tais como crescimento do olho, perda de peso, manchas roxas, febre prolongada e palidez inexplicável.    

“Foi muito interessante, porque mesmo que nós sejamos um hospital com outra referência, outro perfil, é possível observar que os nossos pacientes estão com outras morbidades. Escutamos relatos de outros pacientes que estão com câncer e precisam ser referenciados”, detalhou Emanoella. No Pará, o Hospital Oncológico Infantil (Belém) e o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, são referências no tratamento do câncer infantojuvenil. O primeiro, é considerado centro de referência especializado no atendimento de crianças e adolescentes de zero a 19 anos. “Quando falamos do diagnóstico precoce, nos primeiros sinais, há possibilidade de cura e de tratamento eficaz. Então, se sensibilizarmos a população sobre os sinais simples básicos, o resultado será satisfatório”, afirmou Emanoella.

O câncer infantojuvenil tem como grande desafio o diagnóstico precoce. Segundo o Ministério da Saúde, a doença apresenta sinais e sintomas semelhantes a outras patologias, o que acarreta em uma investigação longa e, consequentemente, o início de um tratamento tardio. Em 2016, mais de 12 mil casos de câncer foram registrados em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos.

O autônomo Devenir Lisboa Alves assistiu a palestra enquanto aguardava o horário de visita. “Achei interessante, porque é possível percebemos os sintomas mesmo estando em casa. Então, precisamos ficar sempre atentos e expandir esse tipo de informação”, afirmou. A dona de casa Júlia de Menezes afirmou que adquiriu informações preciosas para alertar a família. “Precisamos ficar atentas, quando se trata de saúde. Tenho três filhos menores, o que redobra a minha atenção em caso de sintomas fazer. Precisamos ter a informação para fazer o encaminhamento correto”, ressaltou. 

Além do Hospital Metropolitano, outras unidades gerenciadas pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar no Estado, como o Hospital Regional do Sudeste do Pará, em Marabá, e o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo e o Hospital Público Estadual Galileu estão com programação referente ao tema.

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