Sabendo que este mês é marcado pelo Agosto Dourado, campanha de incentivo e promoção ao aleitamento materno, é de suma importância destacar os principais fatores que levam à interrupção da amamentação, e, portanto, o desmame precoce.
Principais fatores:
Em estudo divulgado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a crença na produção insuficiente do leite ou a percepção de “leite fraco”, são uns dos maiores motivos que levam ao desmame precoce. Ao mesmo tempo, há o aleitamento materno predominante, onde o responsável insere outros alimentos na dieta do recém-nascido acreditando que o leite seja insuficiente, o que acaba por interromper o período de aleitamento materno indicado até os dois anos de idade.
Outros dois fatores estudados que vão de encontro ao desmame precoce são: a falta de assistência e acompanhamento pré-natal e pós-natal, o que, consequentemente, gera falta de conhecimento das mães sobre a amamentação, dificultando esse processo. E, ainda, as condições extremas de nascimento de alguns bebês unido à hospitalização dele, como no caso de um parto prematuro, o que afasta o aleitamento entre mãe e filho.
Demais fatores:
• Uso da chupeta;
• Cansaço, estresse e sintomas de depressão da mãe;
• Dificuldade/desconforto durante o aleitamento materno.
Considerando que o leite materno é uma fonte de energia rica em proteínas e nutrientes, é evidente que a interrupção da amamentação interfere no processo de desenvolvimento físico do bebê. No entanto, as consequências do desmame precoce colocam em risco a saúde e a vida da criança.
Consequências:
• Mortalidade Infantil;
• Exposição precoce a agentes infecciosos;
• Prejuízos ao processo de digestão;
• Obesidade Infantil.