Estas doenças psiquiátricas afetam 10% da população mundial e dificultam os relacionamentos pessoais e a autoaceitação
10% da população mundial lida com transtornos de personalidade, de acordo com o Manuais MSD, plataforma global de informações médicas. Trata-se de uma série de doenças psiquiátricas, caracterizadas por deixar as pessoas com um padrão de pensamento e comportamento rígido e com dificuldades para se adequar às adversidades.
Isso condiz com a forma como essas pessoas tratam a si mesmo, seus impulsos e o próximo. Assim, interfere nos relacionamentos pessoais e na autoaceitação. Como não há cura e o tratamento é de longa duração, os transtornos de personalidade podem causar sofrimento por muito tempo.
Existem dez transtornos de personalidade, que se dividem em três categorias, catalogadas por características em comum. São eles:
– Transtornos excêntricos ou estranhos: categoria onde estão as grandes desconexões com a realidade. São traços em comum a desconfiança, vontade de isolamento e dificuldade em adquirir afeto. Se encaixam:
1.Transtorno de personalidade esquizóide;
2.Transtorno de personalidade paranóide;
3.Transtorno de personalidade esquizotípica.
– Transtornos dramáticos, imprevisíveis ou irregulares: grupo marcado por comportamentos problemáticos ou fora das convenções sociais, como dramaticidade extrema, comportamento criminoso ou violento, instabilidade emocional e impulsividade. São eles:
4.Transtorno de personalidade antissocial;
5.Transtorno de personalidade histriônica;
6.**Transtorno de personalidade borderline;
7.Transtorno de personalidade narcisista.
– Transtornos ansiosos ou receosos: onde os sintomas não são tão perceptíveis e o desconforto se acumula mais internamente. São seus traços a extrema ansiedade e angústia nas relações sociais e nas tarefas do cotidiano. Neste grupo estão:
8.Transtorno de personalidade esquiva;
9.Transtorno de personalidade dependente;
10.Transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva (TOC).
Para lidar com os transtornos de personalidade é necessário acompanhamento de um psicólogo e de um psiquiatra, além de um neurologista em alguns casos. Cada situação indica um tratamento diferente, mas todos consistem em psicoterapia e medicações específicas.
O diagnóstico é complexo, feito a longo prazo e costuma surgir na adolescência ou na fase adulta. Para isso, os profissionais analisam o estado mental do paciente, seu histórico médico e a intensidade dos sintomas.