Hábitos saudáveis e realização do pré-natal podem prevenir a prematuridade
No dia 1º de outubro, a modelo Chrissy Teigen anunciou nas redes sociais que perdeu seu filho na vigésima semana de gestação.
A notícia causou grande repercussão, após a esposa do cantor John Legend publicar diversas fotos ainda na cama do hospital, ao lado do marido e o bebê.
Chrissy sentiu fortes dores e foi internada com crises hemorrágicas no último dia 28. Mas este não é o único sintoma de um trabalho de parto prematuro.
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Contrações, mudanças na secreção vaginal, pressão pélvica, dor na lombar, cólicas menstruais e abdominais, também são indícios importantes.
Partos prematuros são uma realidade no mundo todo, inclusive no Brasil. Em 2018, eles representaram 11% dos nascidos vivos, de acordo com o Sinasc (Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos).
Caracterizado como o nascimento entre 20ª a 37ª semanas de gestação, a prematuridade pode causar sequelas como problemas respiratórios e dificuldade visual nas crianças. Uma gravidez completa, tem em torno de 40 semanas.
Muitos partos prematuros podem ser prevenidos com a realização adequada do pré-natal, que engloba visitas frequentes ao ginecologista e a realização de exames.
É importante também a adoção de hábitos de vida saudáveis, estabelecendo uma alimentação balanceada, manutenção de peso adequado e prática de exercícios físicos, com autorização e acompanhamento profissional. Manter a vacinação em dia também é um ponto de atenção para as gestantes.
Além disso, é essencial evitar o uso de cigarros, drogas, automedicação e consumo de bebidas alcoólicas.
Listamos 10 causas de partos prematuros, evitáveis ou não:
Diabetes;
> Pressão alta;
> Obesidade;
> Infecções urinárias e uterinas;
> Gestações próximas (de 6 a 9 meses entre um parto e uma nova gravidez);
> Prematuridade anterior;
> Doenças no útero (miomas, malformações, útero curto, entre outras);
> Deslocamento de placenta;
> Idade da gestante (abaixo dos 17 e acima de 35 anos);
> Gravidez fruto de fertilização in vitro;
> Múltiplas gestações (gêmeos, trigêmeos ou mais).
Foto: Reprodução/Instagram